A história da MODA
Os seres humanos desde o começo passaram a se cobrir com
peles de animais para se proteger do
clima e, com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de
poder e status.
Na época
bizantina dava-se valor, por exemplo, às roupas na cor
roxa, pois essa cor era derivada de um
pigmento muito raro que só a
nobreza tinha condições de adquirir.
Já os mais pobres usavam roupas na cor
azul, que era feita com
uréia, encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.
A moda nos anos 1920
Nessa época, a moda já estava livre dos
espartilhos do
século XIX. As
saias já mostram mais as
pernas e o
colo. Na
maquiagem, a tendência era o
batom. A
boca era
carmim, em forma de
coração. A maquiagem era forte nos
olhos, as
sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a
pele bem
branca.
OBS: A moda teve o seu marco nas décadas de 60 e 70, com a influência de "mods" "skinheads" que buscavam um meio alternativo de se vestir. Eles destruíam roupas clássicas e misturavam com roupas cotidianas , no entanto o mercado viu a necessidade de fazer roupas finas que atendesse aquele público que queria sair do clássico.
Foi a época de
Hollywood em alta, e a maioria dos grandes
estilistas da época, como
Coco Chanel e
Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma
década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das
jazz-bands e pelo charme das
melindrosas, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada
Era do Jazz.
A silhueta dos
anos 1920 era tubular, os
vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com
braços e
costas à mostra. O
tecido predominante era a
seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo
charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos
joelhos. As
meias eram em tons de
bege, sugerindo
pernas nuas. O
chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os
olhos, que só podia ser usado com os
cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com
quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos
tornozelos.
A
sociedade dos anos 1920, além da
ópera ou do
teatro, também freqüentava os
cinematógrafos, que exibiam os
filmes de Hollywood e seus astros, como
Rodolfo Valentino e
Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como
Gloria Swanson e
Mary Pickford. A
cantora e
dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Em
1927,
Jacques Doucet (1853-1929), figurinista
francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos,
capas,
blazers,
cardigãs,
colares compridos,
boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
- Figurinistas da década de 1920
- Jacques Doucet (1853-1929), um figurinista francês, em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
- Coco Chanel criou a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
- Jean Patou, estilista francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a tenista Suzanne Lenglen. Também revolucionou a moda da praia99 a com seus maiôs.
Décadas de 1960 e 1970
As roupas nas
décadas de 60 e
70, época dos
hippies, transmitiam a
paz e
amor, lemas da época, por cores alegres e
estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil,
Chile e
França.